HUMANO DEMAIS
Jesus era “humano demais” para os olhos daqueles que queriam um profeta puramente espiritual! Alguém que falasse das coisas do Céu, mas jamais tocasse as realidades da Terra; que não colocasse o dedo na ferida dos problemas sociais, políticos econômicos... Mas Jesus era o Verbo que se fez carne, que ensinou a prece, mas pisou na praça! E foi acusado de comilão, de beberrão. Mas os mesmos que queriam Jesus puramente espiritual, criticavam João Batista, que era um profeta do deserto, mas que também colocava o dedo na ferida. Esta espiritualidade desencarnada do tempo de Jesus, continua sendo uma tentação gnóstica dos nossos dias (Mt 11,16-19).
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